Como calcular o consumo de energia em kWh por mês em 2025?

calcular o consumo de energia em kWh por mês

De acordo com a previsão da EPE (Empresa de Pesquisa Energética), espera-se que o consumo de energia cresça 3,4% ao ano até 2034, chegando a 870 TWh (terawatt-hora).

No mês de outubro de 2024, por exemplo, o Brasil registrou um aumento de 2,1% no consumo de energia elétrica em comparação ao mesmo mês do ano anterior, segundo dados da CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica).

O calor e a atividade econômica intensa em diversos setores contribuíram para esse crescimento, que se destacou nas regiões Sul, Sudeste, Norte e parte do Nordeste.

É indiscutível: a tendência é que o consumo energético pela população aumente continuamente, especialmente devido às mudanças climáticas e às demandas diárias em residências e locais de trabalho.

Diante desse contexto, é fundamental entender como calcular o consumo de energia, pois assim podemos identificar onde há mais desperdício e como remediar essa situação e quanto maior for o desperdício energético, maior será o custo que você e o meio ambiente terão que arcar.

Ao utilizar a energia de maneira apropriada, você consegue reduzir sua conta de luz e também colabora para a preservação das reservas ecológicas do país e da vida no planeta.

Mas você sabe quanto cada equipamento consome? Gostaria de evitar surpresas desagradáveis ao final do mês?

Este artigo vai te ensinar como calcular o consumo energético em kWh, explicar como esse consumo é cobrado e oferecer dicas para economizar na conta de luz. Confira!

Como calcular o consumo de energia em kWh por mês em 2025?

Entender como calcular o consumo de energia em kWh (quilowatt-hora) é essencial para uma boa gestão energética, especialmente em projetos de energia solar tanto para residências quanto para empresas.

Esse cálculo é realizado ao multiplicar a potência dos dispositivos (em kW) pelo tempo que são utilizados (em horas), resultando em uma medição exata da energia consumida.

Por exemplo, um aparelho com potência de 3 kW usado durante 4 horas teria um consumo de 12 kWh (3 kW x 4 horas = 12 kWh). Contudo, dependendo do tamanho do imóvel e da quantidade de equipamentos instalados, buscar informações nas etiquetas técnicas, analisar a potência de cada um e interpretá-las pode ser uma tarefa trabalhosa.

Veja agora algumas dicas de como calcular o consumo de energia em kWh:

1. Liste todos os aparelhos elétricos do local a ser analisado, que pode ser sua residência ou comércio;

2. Com a lista em mãos, consulte as tabelas de referência da Eletrobras. Para cada aparelho listado, verifique na coluna “consumo médio mensal” e anote os valores antes de prosseguir;

3. Some o consumo mensal de todos os equipamentos e analise o resultado final; isso representará o consumo médio mensal em kWh do local avaliado.

Outra forma de calcular, caso tenha mais tempo para analisar sua fatura, é verificar seu padrão de consumo com mais precisão. Para isso, você precisa considerar o número de pessoas e o tempo que cada equipamento é utilizado:

  • Na tabela consultada, registre a potência na coluna “potência média dos aparelhos” e estime quantas horas cada dispositivo ficará ligado por dia;
  • Multiplique a potência do aparelho pelo tempo diário que ele ficará ligado; isso fornecerá o consumo diário em kWh/dia;
  • Multiplique o consumo diário por quantos dias os equipamentos serão usados no mês para obter o consumo mensal por aparelho em kWh/mês.

Compreendendo o consumo de energia que aparece na fatura de luz 

Agora que compreendemos como calcular o consumo de energia, vamos analisar de que forma esse consumo é cobrado.

Vamos destacar os aspectos mais relevantes, desde a leitura do medidor até o funcionamento das bandeiras tarifárias, além de calcular o valor do kWh em reais na conta de luz. O primeiro passo para entender como calcular o consumo de energia é realizar a leitura do medidor elétrico – normalmente instalado no quadro de distribuição, em muros (no caso de residências) ou em outros locais que permitam fácil visualização.

Os medidores são dispositivos essenciais nas instalações elétricas, sejam elas industriais, comerciais ou residenciais, pois fazem a aferição da quantidade de energia consumida da rede elétrica.

Existem dois tipos principais: o eletromecânico e o eletrônico. No primeiro modelo, há um disco metálico que gira a cada vez que uma corrente elétrica passa pelas bobinas, gerando um campo magnético.

Assim sendo, quanto mais rápido gira o disco, mais intenso é o campo magnético detectado e, por consequência, maior é a quantidade de energia consumida.

O modelo analógico ficou conhecido como “relógio de luz” e ainda é amplamente empregado em residências e edifícios comerciais. Por outro lado, o medidor eletrônico é considerado superior ao primeiro modelo devido à precisão das informações sobre consumo. Uma outra vantagem desse dispositivo é a possibilidade de monitoramento à distância (por meio de modem e internet).

De maneira geral, os medidores eletromecânicos operam com base na indução eletromagnética gerada quando a eletricidade está sendo utilizada nas instalações e nos circuitos.

Esse campo eletromagnético movimenta as engrenagens do aparelho, permitindo que os ponteiros se desloquem e possibilitando assim a mensuração do uso da eletricidade.

Nos medidores eletrônicos, a medição se dá por meio de sensores associados e transdutores (conversores dos sinais). Esses dispositivos capturam a quantidade de corrente e potencial através de sinais de entrada que são multiplicados para determinar a potência instantânea. Finalmente, esse resultado é integrado para obter-se a quantidade total de energia consumida.

LEIA MAIS: Os 5 aparelhos que mais consomem energia na sua casa

Quais são as bandeiras tarifárias da conta de luz?

Um outro ponto super relevante sobre como calcular o consumo de energia diz respeito às Bandeiras Tarifárias, que representam um sistema que informa aos consumidores os custos reais da geração de eletricidade. As diferentes cores das Bandeiras (verde, amarela ou vermelha) indicam se o custo da energia será maior ou menor com base nas condições de geração.

Implementado em 2015, esse sistema oferece uma nova maneira de apresentar um custo que já estava embutido na conta de luz, mas que costumava passar despercebido.

Assim, não se trata de um novo gasto, mas sim de um indicativo de preço que alerta o consumidor sobre o custo real da geração no momento em que consome a energia, permitindo ajustar seu consumo caso queira.

Com as Bandeiras Tarifárias, a fatura de energia se torna mais clara e o consumidor recebe informações melhores para utilizar a eletricidade de forma mais consciente.

O que cada cor representa e seus custos?

  • Bandeira verde: condições favoráveis para a geração de energia. Não há aumento na tarifa;
  • Bandeira amarela: condições menos favoráveis para a geração. A tarifa aumenta em R$ 0,01885 por quilowatt-hora consumido;
  • Bandeira vermelha – Patamar 1: condições mais onerosas para a geração. A tarifa aumenta em R$ 0,04463 por quilowatt-hora consumido;
  • Bandeira vermelha – Patamar 2: condições ainda mais onerosas para a geração. A tarifa aumenta em R$ 0,07877 por quilowatt-hora consumido.

Todos os consumidores cativos das distribuidoras são cobrados pelo Sistema de Bandeiras Tarifárias, exceto aqueles situados em sistemas isolados.

LEIA MAIS: Bandeira vermelha na conta de luz: entenda o que é e como ela funciona

Como reduzir os gastos com a conta de energia em casa ou na empresa? 

Já discutimos como calcular o consumo de energia, e agora apresentamos sugestões para economizar na conta de luz da sua residência ou negócio:

  • Equipamentos mal conservados geralmente consomem mais energia. Por isso, é importante manter a manutenção em dia;
  • Durante tempestades, desconecte eletrodomésticos e eletrônicos da tomada para evitar danos causados por descargas elétricas;
  • Evite ligar múltiplos aparelhos em uma única tomada para prevenir curtos-circuitos;
  • Apague as luzes e desligue o ar-condicionado e a TV quando não houver ninguém no ambiente;
  • Evite improvisações e utilize sempre os cabos adequados para cada tipo de instalação. O ideal é que serviços elétricos sejam realizados por profissionais qualificados;
  • Considere usar um aparelho economizador de energia nas tomadas de geladeiras, freezers e máquinas de lavar para monitorar o consumo individual desses equipamentos.

Outra forma de economizar energia e diminuir o valor da conta de luz é por meio do uso de fontes alternativas renováveis, como a energia solar. 

A energia fotovoltaica se caracteriza como uma fonte de energia limpa e renovável, com instalação e manutenção simples, além de ser acessível a diversos consumidores de energia e ter uma durabilidade significativa, estimada em pelo menos 25 anos.

De acordo com o DOE (Departamento de Energia dos Estados Unidos), a energia solar é considerada a melhor opção globalmente em termos de sustentabilidade, pois libera 98% menos CO2 em comparação às energias derivadas de combustíveis fósseis.

No Brasil, desde 2012, mais de 47,8 milhões de toneladas de carbono foram reduzidas graças à instalação de usinas solares, segundo dados da ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica).

LEIA MAIS: Como investir em energia solar: Guia completo

Conclusão 

Neste artigo, discutimos como calcular o consumo de energia e enfatizamos que ao implementar estratégias de economia energética e considerar a transição para a energia solar, tanto residências quanto empresas têm a oportunidade de reduzir despesas e adotar práticas mais sustentáveis.

Para ilustrar o potencial da energia solar, os investimentos globais em energia fotovoltaica devem ultrapassar US$ 500 bilhões em 2024, equivalente a R$ 2,6 trilhões, conforme um relatório da IEA (Agência Internacional de Energia).

Assim como ocorreu em 2024, a agência prevê que a energia solar receberá mais investimentos do que todas as outras fontes energéticas neste ano, superando os aportes destinados aos combustíveis fósseis, como carvão, petróleo e gás, além de ultrapassar os recursos aplicados em energias limpas, como a eólica, nuclear e hídrica.

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