O ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) lança nessa sexta-feira (01/12) cinco editais do programa Mais Inovação Brasil para financiar projetos nas áreas das energias renováveis, transição energética, bioeconomia, infraestrutura e mobilidade.
O programa, discutido na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2023 (COP28), realizada em Dubai, Emirados Árabes Unidos, contêm o investimento total de R$ 20,85 bilhões, sendo R$ 850 milhões em subvenção econômica.
Segundo os editais, serão incluídos recursos inéditos no setor das energias renováveis: “tecnologias para geração de energia a partir de fontes sustentáveis; tecnologias para a produção, armazenamento, transporte e uso de hidrogênio de baixa emissão de carbono; tecnologias para transmissão de energia e para segurança e resiliência do SIN; tecnologias para a captura, transporte, armazenamento, e/ou uso de CO2”
E no ramo da bioeconomia: “Biotecnologia aplicada biocombustíveis, Biocombustíveis, combustíveis sustentáveis para aviação e transporte marítimo, Bioprodutos e química verde”
Além de inovações na mobilidade sustentável; na mobilidade aérea e no aproveitamento de resíduos urbanos e industriais.
A iniciativa vem de uma ação conjunta do MCTI com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Finep e BNDES. Em entrevista coletiva na COP28, a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, afirmou que a reindustrialização deve estar apoiada na inovação e alinhada aos desafios da agenda climática e ambiental, da transição energética e da transformação digital.
Como uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo, o Brasil reúne todas as condições para liderar a transição energética e chega com mais autoridade para o debate na COP28. “Com esses editais, vamos apoiar tecnologias para geração de energia a partir de fontes sustentáveis e para a produção, armazenamento, transporte e uso de hidrogênio de baixa emissão de carbono.”, diz a ministra.
Ainda na quinta-feira (30/11), a COP28 anunciou um fundo para apoiar países mais afetados por crise climática. O Emirados Árabes Unidos e Alemanha anunciaram contribuições de US$ 100 milhões cada.