Nos últimos anos, uma verdadeira reviravolta no mercado de energia solar tornou os painéis solares tão acessíveis que eles estão sendo usados como muros de energia em residências pela Europa. Países como Holanda e Alemanha têm liderado essa transformação, aproveitando a queda drástica dos preços para remodelar suas paisagens urbanas e rurais.
O Brasil também tem testemunhado uma significativa queda nos preços dos painéis solares. Graças ao aumento da produção global, principalmente na China, que domina cerca de 90% do mercado, os preços caíram aproximadamente 40% em 2023. Por exemplo, um kit solar de 3kW, que custava R$ 23,4 mil em 2017, caiu para cerca de R$ 13 mil em 2024, tornando a energia solar uma opção economicamente viável para residências e negócios.
A inovação não para por aí. O uso de painéis solares como muros oferece uma solução criativa e econômica, apesar de captarem menos luz que os instalados em telhados. Esta abordagem combina barreiras físicas com fontes de energia sustentável, abrindo uma nova era no aproveitamento da energia solar. Embora desafios como o aumento dos custos de mão de obra e a demora na conexão à rede elétrica ainda existam, a Agência Internacional de Energia prevê que a capacidade global de energia solar atingirá 1.100 gigawatts até o final de 2024, indicando um futuro promissor.
Na Europa, esforços para equilibrar a oferta e demanda e melhorar o acesso aos fundos da União Europeia refletem um comprometimento em otimizar o mercado de energia solar. A queda nos preços e a adoção de formas inovadoras de uso, como muros de energia, demonstram o potencial e a flexibilidade da energia solar.
À medida que superamos desafios técnicos e econômicos, a energia solar se torna cada vez mais acessível e versátil, pronta para desempenhar um papel central na transição energética global. O futuro da energia limpa e sustentável parece cada vez mais brilhante, provando que o sol é realmente para todos.