A transição energética, que visa substituir os combustíveis fósseis por fontes renováveis, é considerada a resposta mais promissora para combater as ameaças do aquecimento global. No entanto, apesar dos avanços, 75% da matriz energética global ainda é composta por combustíveis fósseis, sendo o carvão responsável por 40% da energia gerada mundialmente. Este atraso na transição resulta em eventos climáticos extremos e escassez de recursos naturais.
Em contrapartida, a capacidade de produção de energia renovável cresceu 50% em 2023, representando cerca de 28% da geração mundial de energia. As vendas de carros elétricos aumentaram 39%. Apesar desses progressos, a contribuição de governos e empresas é essencial. Governos devem criar alíquotas tributárias diferenciadas e financiamento para projetos de energia renovável, incentivar pesquisas e desenvolvimento, e estabelecer parcerias público-privadas.
O Brasil destaca-se na geração de energia por fontes renováveis, sendo o terceiro maior produtor hidrelétrico do mundo. No entanto, o país enfrenta desafios, como emissões significativas provenientes do desmatamento. Combater ações ilegais e fortalecer a atuação do Estado são essenciais para reduzir as mudanças climáticas.
Para alcançar a neutralidade de emissões, a compensação desempenha um papel crucial. O mercado de carbono, regulamentado no Brasil em dezembro, é vital para a descarbonização. A Biofílica Ambipar busca desenvolver esse mercado por meio de soluções baseadas na natureza, com mais de 2 milhões de hectares sob conservação na Amazônia. Projetos como o REDD+ contribuem para a recuperação de florestas e redução das emissões de gases do efeito estufa.
A Biofílica Ambipar destaca o Mercado Voluntário de Carbono, onde empresas comprometem-se a neutralizar suas emissões por meio da compra de créditos de carbono. Projetos como o Manoa, em Rondônia, preservam florestas, protegem a biodiversidade e beneficiam comunidades. Fundada em 2008, a Biofílica Ambipar é referência em projetos de conservação e restauração de florestas, gerando impactos socioambientais positivos.
Nota: CO2e (Dióxido de Carbono Equivalente) é uma unidade de medida que compara as emissões de diferentes gases de efeito estufa, multiplicando a quantidade de um gás pelo seu potencial de aquecimento global (GWP).
Uma resposta
O Brasil é um potencial em Créditos de Carbono. Estamos no G20 em busca de proliferar os incentivos dos meios sustentáveis com o intuito de remanejamentos da reforma de sua produções de gás carbônico.
As indústrias, fábricas, famílias e todos da face da Terra estão no único Planeta. Então é de responsabilidade de todos essa missão de desacelerar o aquecimento mundial.
A grosso modo a regulamentação veio para o equilíbrio dos desastres das emissões de gás carbônico para a engenharia verde, compensando com o reflorestamento, a energia limpa, compostagem, reeducação ambiental.