Atualmente, com a expansão da energia solar, o mercado brasileiro tem visto um crescimento exponencial das vagas de emprego neste setor. Descubra aqui qual é o salário de um instalador de energia solar no Brasil!
Índice
Modelos de trabalho
Existem duas maneiras pelas quais um instalador de energia solar pode lucrar: recebendo um salário fixo ao ser empregado por uma empresa de energia solar ou atuando como empreendedor, sendo dono do seu próprio negócio, assim sendo chamado de integrador solar e realizando todo o processo, desde o dimensionamento do projeto até a instalação de sistemas fotovoltaicos.
O salário de um técnico instalador de sistemas fotovoltaicos varia de R$1.500 a R$3.000 mensais, mas os ganhos podem ultrapassar R$5.000, dependendo do conhecimento técnico do profissional, das certificações que possui, do tempo de experiência no campo e da região do Brasil onde atua.
Já o instalador autônomo de energia solar não tem uma renda fixa, mas a cada projeto completado, ele pode lucrar cerca de 20%, o que representa no mínimo R$2.000 por instalação, uma vez que a média do custo de instalação de um sistema fotovoltaico, sem considerar o valor dos equipamentos é de R$10.000.
O Mercado de energia solar
O mercado de energia solar está em franca expansão no Brasil em relação ao resto do mundo, aproximando-se de grandes potências no setor como China, Estados Unidos, Japão, Alemanha e Vietnã. Desde 2012, com a implementação das normativas de geração distribuída pelo consumidor e diversos incentivos e investimentos, o setor tem crescido exponencialmente.
Até 2021, o Brasil já contava com mais de 600 mil sistemas instalados em residências, empresas, indústrias e propriedades rurais. No primeiro semestre de 2021, o total de módulos solares importados para o Brasil já superava todo o ano de 2020, com 4,88 GW importados, comparado aos 4,76 GW do ano anterior. Espera-se que até 2030, 3 milhões de consumidores possuam sua própria geração de energia.
Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), mesmo durante a pandemia de Covid-19 em 2020, quando a maioria dos setores retraíram devido à crise econômica, o mercado fotovoltaico cresceu 70%. A diferença entre 2019 e 2020 foi tão grande que o Brasil saiu da 12ª para a 9ª posição no ranking de países com maior número de instalações fotovoltaicas em todo o mundo.
Somente em 2020, o setor movimentou quase R$16 bilhões e gerou cerca de 100 mil novos empregos. Desde 2012, estima-se que mais de R$42 bilhões tenham sido investidos em energia solar no país. No ano de 2017, os investimentos em paineis solares, impulsionados por projetos de energia limpa, aproximaram-se de R$4,5 bilhões. Naquele ano, segundo a Absolar, o setor cresceu cerca de 325%.
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Regulamentação do setor
A Resolução 482 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) possibilitou que os consumidores trocassem a energia elétrica convencional pela solar fotovoltaica, impactando positivamente no desenvolvimento do mercado no Brasil.
A lei 14.300 também foi criada e sancionada pelo presidente Bolsonaro em Janeiro de 2022. Estabelecendo o marco legal da microgeração e minigeração distribuída. Apesar de muitas pessoas atribuírem a essa lei o nome de “taxação do sol”, ela foi criada para ajudar na regulamentação e profissionalização do setor fotovoltaico.
Ela trouxe maiores incentivos fiscais, redução de impostos, isenções de encargos e maiores possibilidades de financiamento. Tudo isso ajudou a reduzir o custo de instalação de um sistema fotovoltaico, o que vem democratizando o setor. Além disso, regulamentações são importantes para impedir que qualquer pessoa sem conhecimentos, se passe por um instalador de energia solar.
O termo “taxação do sol” vem do fato de ter sido criada uma cobrança pela utilização da infraestrutura das concessionárias de energia para injeção da energia gerada em excesso. O que é justo, pois realmente é utilizada a rede para isso.
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Crescimento do mercado
O mercado é particularmente forte nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste. Em 2021, Minas Gerais liderou com mais de 18% da potência instalada no país, seguido por Rio Grande do Sul com 12,6% e São Paulo com 12,5%. Atualmente o nordeste também vem em franco crescimento, e para os próximos anos promete ser uma das potências em geração de energia solar no País
Com a expansão do setor, a demanda por profissionais qualificados também aumenta. As funções de um instalador de energia solar são diversas e incluem a montagem da estrutura de sustentação das placas solares, instalação elétrica do sistema e programação do inversor.
O que é necessário para ser um instalador de energia solar
Para se tornar um profissional, você precisa de um kit básico de ferramentas e de equipamentos de proteção individual para realizar seu trabalho. Para atuar como instalador, não é necessário nenhuma graduação específica, porém é essencial que você busque qualificação em cursos que te ensinem o passo a passo de como instalar o sistema fotovoltaico de forma correta, gerando a devida economia para o dono daquele sistema.
Somente o curso Energia Solar Lucrativa, já formamos mais de 10.000 integradores solares. Que podem não apenas atuar como instaladores de energia solar, mas também estão aptos a atuarem como integradores, abrindo sua própria empresa de energia solar. Aumentando os lucros, que saem da média salário do instalador que é de R$1.500 à R$3.000 e vão para lucros entre R$4.000 e R$23.000 mensais. Para saber mais, basta clicar no banner abaixo:
Conclusão
Você deve ter percebido o quanto o setor de energia solar é promissor. E não apenas para o futuro, mas já no presente ele oferece muitas oportunidades para aqueles que realmente querem se profissionalizar em energia solar. Seja atuando na instalação de sistemas ou como integrador solar.
Os investimentos em novas tecnologias são intensos, o que torna o setor cada dia mais rentável. Novas tecnologias em desenvolvimento, como paineis solares mais eficientes e baterias com maior vida útil, vão elevar o setor solar a novos patamares em breve.
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