No cotidiano de qualquer indivíduo, há um uso contínuo de energia elétrica. Quase tudo que faz parte da vida diária das pessoas depende dessa eletricidade. No entanto, por trás desse funcionamento, existe um profissional treinado e especializado que garante que essa energia chegue aos consumidores e que tudo opere em perfeita harmonia: o engenheiro eletricista.
Mas, afinal, o que você conhece sobre essa profissão? Quais são suas atribuições exatas, seu papel nas indústrias, os setores e áreas onde atua, além dos salários? Você encontrará todas essas informações neste material e, quem sabe, isso possa inspirá-lo a seguir carreira na engenharia elétrica.
Confira o conteúdo completo do nosso artigo abaixo!
Índice
O que é um engenheiro eletricista?
Atualmente, é realmente inconcebível pensar em nossa vida sem a energia elétrica. Quase todas as atividades do nosso dia a dia requerem eletricidade, não é verdade? Ao acender um interruptor, assistir a séries ou filmes, armazenar alimentos na geladeira, usar o computador, entre outras coisas. Todas essas tarefas dependem de energia elétrica. E por trás disso, sempre encontramos o trabalho essencial do engenheiro eletricista.
Esse profissional é de extrema importância para o funcionamento de vários setores e até para a realização de eventos de grande porte. Alguns anos atrás, vivenciamos no Brasil competições esportivas internacionais significativas, como a Copa do Mundo FIFA de 2014 e as Olimpíadas de 2016.
Para que esses grandes eventos ocorram com sucesso, é necessário que uma série de fatores operem corretamente: aeroportos, linhas ferroviárias, metrôs, ônibus, estádios e hoteis, entre outros. Para isso, é imprescindível ter um sistema elétrico eficiente que mantenha tudo devidamente abastecido.
O engenheiro eletricista é responsável pela criação e manutenção dos sistemas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. Ele atua principalmente em empresas e indústrias que produzem ou utilizam equipamentos elétricos e sistemas automatizados.
Exemplos claros incluem grandes construtoras, empresas que oferecem serviços de telecomunicações, fabricantes de sistemas elétricos e dispositivos eletrônicos e também companhias com linhas de montagem.
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Qual é o termo correto, engenheiro elétrico ou engenheiro eletricista?
Na verdade, a forma mais apropriada de se referir é “engenheiro eletricista”. A explicação, que pode parecer excessivamente ligada ao “literalismo”, se baseia no fato de que a outra expressão incorpora o adjetivo “elétrico”. Portanto, ao ler ou ouvir o termo com uma interpretação literal, afirmar que alguém é um “engenheiro elétrico” poderia sugerir que esse profissional estaria eletricamente carregado ou seria capaz de causar choques.
Entretanto, essa mesma justificativa não se aplica da mesma forma em outras áreas. Não é só na “engenharia elétrica” que os profissionais herdam um adjetivo que caracteriza sua atuação; isso ocorre também em muitos outros setores.
Por exemplo, um jornalista esportivo não precisa ser um atleta; ele é um profissional do jornalismo especializado em esportes. Da mesma forma, um físico nuclear não possui propriedades radioativas e um gerente financeiro não é feito de cifrões, entre outros exemplos. Existem diversos casos em que profissionais têm adjetivos relacionados às suas funções sem sofrer com esse “literalismo”.
Além disso, no caso dos engenheiros eletricistas, a maneira mais adequada é utilizar o título profissional para situações formais. De acordo com a CONFEA/CREA (Conselho Federal e Regional de Engenharia e Agronomia), essa é a maneira correta de se referir às pessoas que atuam nessa área. Também vale destacar que assim consta na carteira profissional.
Vale ressaltar que, embora o termo “engenheiro eletricista” seja o correto a ser utilizado, ambos os títulos são aceitáveis em contextos informais. Afinal, se incomodar com a expressão, como já mencionado, seria cair na armadilha do “literalismo”.
Áreas de atuação de um engenheiro eletricista
O engenheiro eletricista planeja, constroi e mantém sistemas para geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, visando levar eletricidade a toda a população de forma segura e eficiente. Como mencionado no início, praticamente tudo em nosso cotidiano depende de energia elétrica, tornando o papel do engenheiro eletricista vital em diversas áreas de atuação.
Mercado de trabalho
Esse profissional pode atuar em órgãos públicos (como secretarias, ministérios e instituições municipais, estaduais e federais) e na iniciativa privada. O mercado de trabalho para engenheiros eletricistas está aquecido. Grandes obras de infraestrutura, a expansão das telecomunicações e investimentos em energia renovável aumentam a demanda por esses profissionais.
Algumas das empresas que mais contratam engenheiros eletricistas são:
- Usinas;
- Subestações;
- Linhas de transmissão;
- Empresas de telecomunicações;
- Construtoras;
- Indústrias que fabricam sistemas elétricos e de automação.
Como é o curso de engenharia elétrica?
A engenharia é uma profissão regulamentada no Brasil desde 1933. Para atuar nessa área, é preciso concluir um curso superior em Engenharia, que tem duração média de cinco anos, assim como a maioria das engenharias tradicionais, além de obter registro no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA).
Os dois primeiros anos do curso são dedicados a disciplinas básicas, que fornecem uma base essencial para os alunos se aprofundarem em conteúdos mais complexos. Entre essas disciplinas fundamentais estão cálculo e noções introdutórias da engenharia.
Nos últimos três anos, o foco se volta para a formação do profissional na área específica da Engenharia Elétrica. As matérias abordadas nesse período são relacionadas à eletricidade, abrangendo tópicos como circuitos elétricos, conversão de energia e máquinas elétricas, entre outros.
O futuro da profissão do engenheiro eletricista
Investir na carreira de engenheiro eletricista é muito vantajoso. Nos últimos anos, o setor foi um dos que mais cresceram no Brasil, atraindo investimentos em energias renováveis, como a solar e a eólica.
Investimentos em energias renováveis
Futuros profissionais e aqueles que já atuam na área devem ficar atentos às energias renováveis, que recebem cada vez mais investimentos. Esses investimentos aquecem o setor, aumentando a demanda por mão de obra qualificada. Portanto, é interessante estudar e especializar-se nesses segmentos promissores.
Existem cursos específicos para aqueles que buscam se especializar no setor de energia solar. O Energia Solar Lucrativa é um curso que ensina do Zero a como ingressar nesse setor que é um dos que mais cresce no Brasil.
Crescimento na pesquisa e ensino
O aquecimento do setor também aumenta a demanda por formação de novos profissionais e pesquisa de novas soluções e tecnologias. Isso abre um mercado para engenheiros eletricistas interessados em seguir carreiras acadêmicas ou de pesquisa, em universidades ou institutos de pesquisa.
Incentivo à geração de energia eólica
A energia eólica é um dos setores que mais recebem investimentos atualmente. Segundo a Associação Brasileira de Energia Eólica, a cada megawatt instalado, são gerados (direta e indiretamente) 15 empregos. O Brasil está na oitava posição mundial em capacidade instalada de energia eólica, representando cerca de 14% de todo o sistema nacional.
Incentivo à geração de energia solar
No mesmo ritmo da energia eólica, a solar fotovoltaica também vem em ritmo acelerado, com a criação de grandes usinas fotovoltaicas e principalmente das micro usinas de geração solar que representam hoje a maior parcela das instalações. E é onde os integradores mais atuam, planejando e instalando sistemas fotovoltaicos para consumidores finais, residências e empresas.
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Conclusão
A carreira de engenheiro eletricista, como vimos, possui perspectivas muito boas. Além de ser um setor que paga bem seus profissionais, oferece ótimas perspectivas de crescimento e alternativas para quem deseja ingressar no mercado da engenharia elétrica.