O Mercado Livre de Energia está prestes a ganhar milhares de novos participantes até o fim de 2025. Segundo dados da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) e da ABRACEEL (Associação Brasileira de Comercializadores de Energia), mais de 36 mil consumidores devem concluir a migração nos próximos dois anos. A grande novidade? Cerca de 34 mil desses novos entrantes são pequenas e médias empresas, como academias, supermercados, lojas e farmácias, que só passaram a ter acesso ao mercado livre no início deste ano.
Esse movimento está transformando o cenário energético do país. Antes, apenas empresas com contas de luz superiores a R$ 140 mil por mês podiam aderir ao mercado livre. Porém, desde janeiro, graças à Portaria nº 50/2022 do Ministério de Minas e Energia, a migração se tornou acessível para quem consome a partir de R$ 8 mil por mês. Isso abriu as portas para milhares de negócios menores. Que assim, agora enxergam uma oportunidade de reduzir custos e ter mais autonomia na escolha do fornecedor de energia.
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Sudeste Lidera a Mudança
A maior parte das migrações está concentrada na região Sudeste, que representa 46% das adesões, totalizando 16.751 unidades consumidoras. Em seguida, estão o Sul com 26% (9.222 unidades), o Nordeste com 18% (6.423 unidades), o Centro-Oeste com 7% (2.531 unidades) e o Norte com 3% (1.193 unidades).
Essa tendência não é apenas regional, mas reflete uma busca geral por eficiência e economia. Empresas de diversos setores estão aproveitando o Mercado Livre de Energia para negociar preços mais vantajosos. Além de se proteger de aumentos imprevisíveis nas tarifas das distribuidoras tradicionais.
Por Que Migrar para o mercado livre?
Assim, a principal vantagem do Mercado Livre é a possibilidade de escolher de quem comprar energia, garantindo mais previsibilidade de custos e, em muitos casos, tarifas mais baixas. Além disso, a migração possibilita a adoção de fontes de energia renovável, alinhando-se às demandas por sustentabilidade e responsabilidade ambiental.
Com os benefícios cada vez mais claros e as barreiras de entrada mais baixas, a expectativa é que essa migração em massa não apenas continue, mas acelere nos próximos anos. Impulsionando uma nova era de liberdade e eficiência energética para empresas brasileiras.
