Nos dias 3 e 4 de novembro, o Brasil alcançou dois recordes históricos de geração de energia eólica. No dia 3, o país registrou uma geração média horária de 23.699 megawatts médios (MWmed). No dia seguinte, o marco foi ainda mais expressivo, com uma geração média diária de 18.976 MWmed. Os dados foram divulgados pelo Ministério de Minas e Energia (MME) nesta segunda-feira (9).
Esses números reforçam o papel da energia eólica como uma peça-chave na matriz energética brasileira. Segundo o MME, o Nordeste é o protagonista dessa conquista, graças às suas condições meteorológicas favoráveis e à expansão acelerada de parques eólicos na região.
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Energia Limpa, Economia Forte
O avanço da energia eólica não se limita à sustentabilidade ambiental. O MME destaca que a expansão dessa fonte de energia está impulsionando a economia, atraindo novos investidores, gerando empregos e fortalecendo a independência do Brasil em relação aos combustíveis fósseis. Isso se alinha às metas globais de transição energética e sustentabilidade.
Hoje, a capacidade instalada de energia eólica no Brasil já soma cerca de 33 mil megawatts (MW), representando 13,5% da matriz elétrica nacional, de acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).
Energia Eólica Contra a Seca
A importância da energia eólica se intensificou em 2023 devido ao agravamento da seca, conforme aponta o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden). A geração eólica ajudou a preservar os reservatórios das hidrelétricas, mostrando-se fundamental para a segurança energética do país.
Com esses resultados, o Brasil se consolida como uma referência global em energia renovável, provando que os ventos não apenas movem turbinas, mas também impulsionam o desenvolvimento sustentável e o progresso econômico.