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Combustíveis Fósseis e o Avanço nas Energias Renováveis
Combustíveis Fósseis: O Brasil deu um importante passo na agenda de energia limpa ao anunciar, na 15ª assembleia da Agência Internacional de Energias Renováveis (IRENA), sua retomada no processo de adesão à entidade. Assim, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, também convidou a IRENA para liderar a Coalizão Global para Planejamento da Transição e Segurança Energética, prevista para junho no Rio de Janeiro.
Contradição nos Investimentos em Combustíveis Fósseis
Assim, enquanto busca protagonismo em energias renováveis, o Brasil mantém investimentos em combustíveis fósseis. Recentemente, Silveira esteve na Arábia Saudita, onde firmou acordos com a estatal Saudi Aramco. Os contratos envolvem tecnologia para descarbonização e exploração de petróleo e gás. Essa dualidade de ações levanta dúvidas sobre o compromisso do país com a agenda climática global.
Perspectiva para Energias Eólicas Offshore
Assim, apesar das contradições, o marco regulatório para eólicas offshore sancionado pelo presidente Lula abre novas oportunidades. O primeiro leilão de cessão de áreas no mar deve ocorrer em 2025. Segundo a Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), as primeiras usinas offshore poderão operar em 2031.
O Desafio da Transição Energética
O governo brasileiro segue tentando equilibrar fontes renováveis e fósseis. Assim, essa estratégia será determinante para a imagem do Brasil na COP30, prevista para novembro, em Belém. O futuro da transição energética depende de ações que priorizem a sustentabilidade de forma consistente e alinhada com as metas climáticas globais.
Assim, com essa combinação de avanços e contradições, o Brasil caminha em direção a um futuro incerto na transição energética. O equilíbrio entre progresso econômico e responsabilidade ambiental será decisivo.