Na última segunda-feira (13/11), o Brasil atingiu um marco histórico na demanda de energia, alcançando a impressionante marca de 100.955 megawatts (MW), de acordo com dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Esse recorde é atribuído principalmente às ondas de calor que impactaram o Sudeste e o Centro-Oeste do país.
Este novo pico supera significativamente o recorde anterior de 97.659 MW, registrado em setembro deste ano. As principais matrizes energéticas utilizadas durante esse momento histórico foram distribuídas da seguinte forma:
– Hidráulica: 61.649 MW (61,1%);
– Térmica: 10.628 MW (10,5%);
– Eólica: 9.284 MW (9,2%);
– Solar Centralizada: 8.505 MW (8,4%);
– Solar proveniente de micro e mini geração distribuída: 10.898 MW (10,8%).
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta vermelho de calor prolongado até sexta-feira (17/11), indicando riscos à integridade física da população e impactos nos setores elétrico, agrícola e de aviação devido ao aumento nos custos de energia.
Prevê-se que as temperaturas permaneçam pelo menos 5º acima da média por um período de 5 dias. O ONS também estima uma redução nos níveis dos reservatórios nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, com uma taxa projetada de 66,3% no final de novembro, ligeiramente abaixo dos 69,9% previstos na semana anterior.
Além do recorde no Sistema Interligado Nacional (SIN), o ONS registrou um novo patamar máximo de carga no subsistema do Sudeste e Centro-Oeste, atingindo 60.735 MW durante a tarde da segunda-feira (13 de novembro). Este número supera o índice anterior de 57.791 MW registrado em 26 de setembro.
O aumento significativo na demanda de energia reflete a elevação expressiva da temperatura em diversas partes do Brasil, destacando a importância de estratégias eficazes para lidar com extremos climáticos e garantir a estabilidade do sistema elétrico nacional.