A China recentemente lançou o primeiro trem sem trilhos do mundo, conhecido como Autonomous Rail Rapid Transit (ART). Desenvolvido pela CRRC Corporation, esse trem urbano utiliza um sistema de detecção magnética no solo para se guiar autonomamente, além de contar com um sistema de detecção de pedestres e obstáculos na via, garantindo sua segurança. Embora atualmente opere com combustão, há planos para eletrificá-lo pelo solo, similar ao sistema utilizado pelo VLT no Rio de Janeiro.
Outra inovação em transporte está em desenvolvimento na Europa: o Hyperloop. Esse trem de alta velocidade utiliza levitação magnética para pairar sobre os trilhos e se desloca dentro de um tubo a vácuo para reduzir a resistência do ar. Com dois motores, um para levitação e outro para propulsão, o Hyperloop pode atingir velocidades de até mil quilômetros por hora. Projetos semelhantes já estão em construção na China e em Abu Dhabi, e a tecnologia tem potencial para conectar a Ásia e a Europa por via terrestre.
Essas inovações não só representam avanços tecnológicos significativos, mas também têm o potencial de contribuir para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), especialmente se alimentadas por fontes de energia renovável. A eletrificação do transporte, desde patinetes até trens de alta velocidade, pode reduzir significativamente as emissões de carbono e tornar a mobilidade mais limpa e sustentável.
No Brasil, já existem iniciativas de pesquisa em parceria com a China para trazer essas tecnologias para o país. No entanto, para que essas inovações sejam viáveis, é necessário implementá-las em grande escala. Isso requer investimentos significativos e um planejamento cuidadoso para garantir que as tecnologias atendam às necessidades de transporte do país e ofereçam um retorno substancial sobre o investimento.
Uma resposta
Muito bom posso participar