Segundo a Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, a desaceleração no uso e nos investimentos em energia fóssil é inadiável e todo o esforço deve ser liderado por países desenvolvidos.
“Se por um lado é clara a necessidade de que todos os países coloquem o pé no acelerador das energias renováveis, por outro, precisamos fazer inadiável e simultâneo esforço de países produtores e consumidores para tirar o pé do acelerador das energias fósseis”
Durante a COP28, Marina Silva destaca que é mais que necessário eliminar a dependência das economias dos combustíveis fósseis, além de que o esforço deve ser coletivo, mas que os países desenvolvidos têm a responsabilidade de lidera-lo. Para coordenar o processo, ela defendeu a criação de uma instância de negociações e debates na Convenção-Quadro das Nações Unidas para a Mudança do Clima (UNFCCC).
“Alcançar o objetivo do 1,5ºC impõe desafios inéditos, que exigem resposta coletiva igualmente inédita, acompanhada de mobilização sem precedentes, em velocidade e escala, dos meios de implementação para ação climática em países em desenvolvimento. […] A década 2021-2030 representa a última janela de oportunidade para enfrentar a mudança do clima, garantindo um futuro mais seguro para a humanidade. O sinal de alerta está tocando continuamente”