Hoje, no Dia Mundial da Energia, refletimos sobre a urgência da transição energética frente às mudanças climáticas. Instituído em 1981 pela ONU, o dia ganha relevância com a necessidade de reduzir o uso de combustíveis fósseis e emissões de gases de efeito estufa.
Energias renováveis, como solar, eólica e hidrelétrica, são a grande aposta dos governos para uma matriz energética sustentável. O Brasil, com a matriz energética mais limpa do mundo, lidera com 84,53% de fontes renováveis, segundo a ANEEL. A energia hídrica representa 54,22%, a solar 6,88% e a eólica 15,12%.
O compromisso do Brasil com o Acordo de Paris inclui reduzir em 37% as emissões de gases de efeito estufa até 2025 e 43% até 2030, comparados aos níveis de 2005. A ABSOLAR projeta um crescimento de 26% na capacidade instalada de geração de energia solar este ano, totalizando mais de 45,5 GW.
A popularização da energia solar, por meio de sistemas fotovoltaicos em residências e assinaturas, visa alcançar populações vulneráveis. O setor fotovoltaico, que já gerou mais de 1,3 milhão de empregos verdes e atraiu R$ 202 bilhões em investimentos, continua a expandir. Em 2024, a indústria pode movimentar R$ 38,9 bilhões e gerar mais de 280 mil empregos.
A participação da fonte solar na matriz elétrica brasileira é de 18,2%, evitando a emissão de 52 milhões de toneladas de CO2. Desde 2012, a geração distribuída acumulou 29,2 GW de potência instalada, representando R$ 143,4 bilhões em investimentos e mais de 876 mil empregos. No segmento de geração centralizada, as grandes usinas solares possuem mais de 13,8 GW de potência, com R$ 58,9 bilhões em investimentos e 414 mil empregos gerados.
Programas como o Luz para Todos, que investe em energia solar para beneficiar 10 mil pessoas e diversas instalações comunitárias, exemplificam o impacto positivo das energias renováveis. Com a energia limpa em crescimento, garantimos um futuro sustentável, qualidade de vida, empregos e autonomia energética.
