O avanço da energia solar no mundo não dá sinais de desaceleração! Segundo um relatório recente da BloombergNEF, a capacidade global de novas instalações solares pode atingir impressionantes 700 GW já em 2025, um crescimento recorde para o setor.
Esse aumento representa um salto expressivo em comparação aos 599 GW projetados para 2024 e aos 444 GW instalados em 2023. Mas as previsões não param por aí: o relatório aponta que, em 2026, as adições globais podem chegar a 753 GW, e em 2027, o número pode atingir 780 GW.
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China lidera, mas novos mercados ganham força
A China segue na liderança absoluta do setor solar, mantendo sua posição de destaque em 2024. No entanto, outras nações também se consolidam como potências solares, entre elas Estados Unidos, Índia, Alemanha, Brasil, Paquistão, Turquia e Itália.
Apesar do crescimento acelerado, alguns mercados maduros, como a Alemanha, enfrentam desafios como limitações na rede elétrica, quedas nos preços da energia e uma redução do interesse em sistemas solares residenciais.
Desafios e oportunidades para o setor solar
O maior obstáculo para o crescimento contínuo da energia solar é a infraestrutura elétrica. Muitas redes não estão preparadas para suportar a grande quantidade de energia gerada pelas novas instalações.
Por outro lado, países emergentes como Brasil e Índia representam grandes oportunidades. Com investimentos massivos em infraestrutura renovável, esses mercados buscam reduzir custos energéticos e mitigar os impactos das mudanças climáticas.
Inovação e políticas públicas serão decisivas
Para manter esse ritmo de crescimento, será essencial investir em modernização das redes elétricas e tecnologias de armazenamento de energia. Além disso, políticas públicas e incentivos governamentais podem garantir um ambiente favorável para novos investimentos.
Segundo os especialistas da BloombergNEF, a energia solar está redefinindo o futuro da eletricidade. Com previsões de crescimento robusto até 2027, o setor se consolida como um dos principais pilares para a descarbonização da economia mundial. Será que estamos prestes a testemunhar uma revolução energética definitiva?
