O Estado do Rio de Janeiro deu um passo audacioso rumo à sustentabilidade ao equipar oito espaços culturais da Fundação Anita Mantuano de Artes (Funarj) com energia solar. O Programa ECO Funarj prevê a instalação de mais de 800 placas fotovoltaicas e a criação de cinco estações de geração de energia limpa, já em andamento em espaços como a Sala Cecília Meireles e os teatros Armando Gonzaga, Arthur Azevedo e Mário Lago. Assim, o tradicional Teatro João Caetano será o próximo a receber a tecnologia ainda este mês.
Assim, além de gerar energia localmente, os créditos excedentes da energia solar beneficiarão outros ícones culturais, como o Museu Carmen Miranda e os teatros Gláucio Gil e Casa de Cultura Laura Alvim, por meio de um sistema de compensação que reduz os custos de energia elétrica.
“Essa união entre arte e sustentabilidade é fundamental para valorizarmos a cultura enquanto inovamos tecnologicamente”, afirma Jackson Emerick, presidente da Funarj. Segundo ele, o projeto é um marco para os equipamentos culturais da fundação.
Assim, para o governador Cláudio Castro, a iniciativa reforça o compromisso do Rio com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU e a agenda 2030. “Estamos criando um legado ambiental, promovendo serviços públicos sustentáveis e garantindo um futuro preservado para as próximas gerações”, destacou Castro.
Assim, o Programa ECO Funarj demonstra como a tecnologia pode transformar espaços culturais em símbolos de inovação e responsabilidade ambiental.