A transição energética tornou-se uma questão de sobrevivência no Brasil e no mundo, trazendo à tona uma nova profissão: o Energy Advisor. Este especialista ajuda empresas e residências a reduzir o consumo de energia e adotar soluções renováveis, promovendo a sustentabilidade e a economia de custos.
Com a velocidade das transformações tecnológicas e a quantidade de dados disponível, a capacidade de filtrar informações úteis tornou-se um diferencial crucial. O Energy Advisor surge nesse contexto, ajudando a construir relações saudáveis e construtivas, focadas em propósitos claros e direcionados.
No Brasil, a relação entre custo e tarifa de energia é uma questão complexa que a abertura de mercado promete resolver. Essa profissão já começa a ganhar espaço, assim como ocorreu com os mercados de telecomunicações e bancário. A semelhança entre esses mercados está na centralidade do cliente, onde o conhecimento sobre energia acelerará a transformação.
Maurício Benvenutti, um veterano desses mercados, destaca a importância da credibilidade e da educação no setor energético para proteger os clientes de aventureiros e garantir uma governança adequada.
A profissão de Energy Advisor já é realidade nos Estados Unidos e Canadá e está se desenvolvendo rapidamente no Brasil, impulsionada pela abertura de mercado, a necessidade de soluções para eventos naturais extremos e a eletrificação crescente. Empresas como XP, Nubank, Claro, Vivo, Meta e Google estão de olho nesse mercado, com a Tesla já tentando se posicionar.
O Brasil tem a oportunidade de gerar riqueza e bem-estar através dessa nova profissão, mas é essencial que a regulação seja favorável e que a educação e capacitação das pessoas sejam prioritárias para capturar o valor desse processo inovador.