Nesta segunda-feira (15/04), o Ministério de Minas e Energia concedeu autorização para que mais duas empresas brasileiras, Tradener e Bolt Energy, negociem a compra de energia da Venezuela. Essa permissão se soma à já concedida à Âmbar Energia, em novembro do ano anterior, ampliando as opções de empresas aptas a importar energia venezuelana.
A retomada da importação de energia da Venezuela, para abastecer Roraima, foi autorizada pela Aneel em dezembro de 2023. A iniciativa visa oferecer eletricidade mais acessível ao único estado não conectado ao Sistema Interligado Nacional (SIN), que atualmente depende majoritariamente de térmicas a diesel.
Essa autorização coincide com o desejo antigo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de promover a integração entre os países sul-americanos. Embora tenha destacado a necessidade de integrar as redes elétricas dos dois países em discursos com líderes sul-americanos, o objetivo principal do governo brasileiro é conectar Roraima ao SIN até 2025.
Em agosto do ano anterior, Lula deu início às obras da linha de transmissão que conectará Roraima ao SIN, ligando o estado à usina de Tucuruí, no Pará, e reduzindo a dependência de fontes de energia mais caras e poluentes.