O Mercado Livre de Energia tem se mostrado uma opção viável para empresas, especialmente as de médio e pequeno porte, interessadas em compensar suas emissões de CO2 e adotar práticas mais sustentáveis. Ao migrarem para o Ambiente de Contratação Livre (ACL), essas empresas têm a liberdade de escolher seu fornecedor de energia, possibilitando a aquisição de energia proveniente de fontes mais limpas e renováveis.
Além de garantir descontos nas tarifas, essa mudança para o ACL permite que as empresas contribuam para a redução das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) e demonstrem seu compromisso com práticas ambientais, sociais e de governança (ESG). Essa transição é essencial não apenas para a reputação empresarial, mas também para atender às expectativas dos clientes e investidores preocupados com o meio ambiente.
Uma das vantagens do ACL é a rastreabilidade da energia adquirida, possibilitada pelos Certificados de Energia Renovável. Isso permite que os clientes recebam energia limpa, renovável e comprovadamente rastreável, reforçando ainda mais seu engajamento com a sustentabilidade.
Empresas como a Cemig têm desempenhado um papel importante nesse cenário, emitindo certificados de energia renovável e contribuindo para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável relacionados à produção de energia e à preservação do meio ambiente.
No Brasil, quase 90% de toda a geração de eletricidade no ano passado foi proveniente de fontes renováveis, com destaque para a energia eólica e solar. Isso resultou em um menor nível de emissões de Gases do Efeito Estufa no setor elétrico, graças à expansão das energias renováveis.
A expansão do Mercado Livre de Energia tende a fortalecer o protagonismo do Brasil na Agenda ESG e nas discussões sobre a transição energética global. Com uma matriz energética cada vez mais verde, o país está se posicionando como um importante ator na busca por soluções sustentáveis para o futuro energético.