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Energia Solar no Brasil: Aumento da Irradiação e Impacto Climático
Um estudo do INPE e da Unifesp indica que a geração solar no Brasil deve crescer como consequência das mudanças climáticas. Até 2040, a irradiação solar pode aumentar de 2% a 8% na maior parte do país. Assim, o destaque é para as regiões Centro-Oeste e Sudeste, onde a expansão será mais expressiva.
Variações Regionais no Potencial Solar
Entretanto, apesar do crescimento em muitas áreas, o Sul do Brasil deve enfrentar uma redução de 3% na irradiação. Assim, isso pode diminuir o potencial de geração solar na região, exigindo soluções alternativas.
Energia Híbrida Como Alternativa
Por conseguinte, a combinação de energia solar e eólica surge como uma opção para mitigar os impactos nas áreas mais afetadas. Assim, no litoral nordestino e no Rio Grande do Sul, onde há maior potencial eólico, a geração híbrida pode compensar a menor produtividade solar.
Objetivo do Estudo e Dados Utilizados
O estudo “Reduzindo as incertezas das projeções climáticas sobre os recursos de energia solar no Brasil” utilizou dados de satélites, estações meteorológicas e modelos climáticos. A meta é melhorar o planejamento energético, fortalecendo a resiliência do sistema elétrico e acelerando a transição para fontes renováveis.
Contribuição para o Desenvolvimento Sustentável
A iniciativa é apoiada pela FAPESP, CNPq e CAPES. Com maior produtividade fotovoltaica prevista na Amazônia e em outras regiões, o estudo pode ajudar o Brasil a combater as mudanças climáticas e promover um desenvolvimento sustentável.
