Com um investimento inicial de R$30 milhões, a Usina Solar Flutuante Araucária finaliza a primeira etapa de construção, estando prestes a revolucionar a produção de energia limpa e acessível na maior metrópole do Brasil. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, celebrou a inauguração dessa primeira etapa.
Atualmente, o estado ocupa a liderança nacional na geração de energia solar, com um potencial energético de 3,8 gigawatts intalados, mais que o suficiente para atender mais de 400 mil consumidores.
Localizada na represa Billings, na zona sul da capital, a usina tem a capacidade de produzir até 10 GWh por ano de energia solar, equivalente ao consumo de 4.000 residências durante um ano inteiro.
“Temos a primeira usina solar flutuante comercialmente operacional no Brasil. É um exemplo que veio para ficar, e temos que aproveitar esse potencial para gerar energia limpa, acessível e econômica. É mais um passo na nossa política energética de sustentabilidade”
~ Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo
Essa usina solar flutuante representa uma alternativa viável e segura para áreas com alta densidade populacional, como São Paulo. Ela pode ser implantada sobre áreas anteriormente utilizadas como aterros sanitários, lagos de barragens de hidrelétricas ou lagos formados em cavas de mineração exauridas. O potencial é imenso, com projetos semelhantes em andamento em todo o país.
A Usina solar flutuante Araucária possui um pico de potência instalada de 7 MW, com 5 MW de potência de conexão. Os painéis fotovoltaicos estão instalados sobre flutuadores de polietileno de alta densidade. A usina aguarda a emissão da licença de operação pela Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) para iniciar sua produção de energia.
Quando estiver em pleno funcionamento, a usina Araucária se tornará a maior de geração distribuída do Brasil, com geradores localizados próximos aos centros de consumo. O governo paulista destacou que a implementação da usina criou aproximadamente 200 empregos em apenas dois meses. Além disso, o espaço ocupado pela usina na superfície da represa Billings é inferior a 0,1% da área total, o que resulta em um baixo impacto ambiental.
A conclusão da usina solar flutuante Araucária está prevista para o final de 2025, quando serão entregues mais 75 MW de energia renovável, representando um investimento total de R$ 450 milhões.