A gigante da tecnologia pretende zerar a emissão de carbono em toda a sua linha de produtos até 2030. O Apple Watch Series 9 é o primeiro dispositivo da Apple que vai ao encontro desta meta, graças às mudanças adotadas na produção, com destaque para o uso de 30% materiais reciclados e 100% de eletricidade limpa. O próprio transporte do relógio, por exemplo, foi em grande parte realizado por via marítima, que emite 95% menos dióxido de carbono, comparado ao modal aéreo.
Outra melhoria, é o design mais compacto das embalagens, para que seja possível transportar até 25% de relógios por viagem. Pela primeira vez, a caixa do é feita 100% em fibras, sem a utilização do plástico – material que a empresa pretende remover de todos os seus produtos até 2025. Desse modo, a nova geração do Apple Watch chega a reduzir a sua emissão de carbono em até 78%.
Também foram adotadas medidas para diminuir o consumo de água em toda a sua produção. Desde 2013, por exemplo, já houve uma redução de aproximadamente 240 bilhões de litros de água doce em 10 países, além do seu programa Zero Waste, iniciado em 2015 em parceria com seus fornecedores e que já impediu o envio de 2,5 milhões de toneladas em resíduos para aterros.
Quase 25% da emissão de carbono da empresa vem da energia consumida durante o uso dos dispositivos Apple, o que torna o aumento da eficiência energética dos produtos um dos pontos-chave para suas metas de sustentabilidade. Em 2022 todos os aparelhos da marca receberam a classificação Energy Star por conta do seu baixo consumo de energia. A Apple estima que nos últimos 15 anos o consumo energético médio caiu em cerca de 70%. Em alguns produtos, os efeitos são mais visíveis, como no Mac mini, onde a diferença do consumo da geração atual para anterior chega ao índice próximo dos 50%.
Adicionalmente, os aparelhos da marca são projetados para serem reaproveitados ao final de sua vida útil e serem utilizados como base para novos produtos. Em 2020, por exemplo, a Apple reciclou mais de 40 mil toneladas de lixo eletrônico. Dessa forma, é possível recuperar componentes essenciais como ouro, cobalto, tungstênio e metais de terras raras, sem extrair novamente esses recursos naturais.
Além de tudo, a empresa contribui com investimentos de até US$ 200 milhões em iniciativas para recuperar ecossistemas ameaçados. Há projetos apoiados pela marca no Brasil, Paraguai, Colômbia, Quênia, Índia, Estados Unidos e outros países. Além de restaurar a natureza, essas ações geram retorno financeiro e movimentam a economia de comunidades locais.
