A marca de 2 milhões de sistemas de geração própria de energia solar instalados em imóveis residenciais é um marco significativo para o Brasil, indicando o crescente interesse e adoção dessa fonte de energia limpa e renovável. Com mais de 13,8 GW de potência instalada em telhados residenciais, esse avanço representa não apenas uma economia de energia para os consumidores, mas também uma contribuição para a redução das emissões de carbono e a sustentabilidade ambiental.
A predominância da classe de consumo residencial nesse cenário, representando quase 80% dos sistemas fotovoltaicos de micro e minigeração distribuída, demonstra o potencial desse setor para impulsionar a transição energética do país. A presença significativa de sistemas fotovoltaicos em São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Paraná, Bahia e Rio de Janeiro destaca a abrangência nacional dessa tendência.
Com base nos dados do IBGE sobre o número total de domicílios no país, a constatação de que apenas uma fração desses domicílios adotou a geração distribuída solar ressalta o enorme potencial de crescimento desse mercado. Para Gustavo Tegon, diretor Institucional da BelEnergy e secretário de energia solar do INEL, essa expansão ainda tem muito espaço para acontecer, especialmente com a contínua busca por profissionais e integradores no setor.
A energia solar não apenas oferece uma solução sustentável para as necessidades energéticas dos brasileiros, mas também se destaca como um investimento rentável e acessível para todas as classes sociais. Atingir a marca de 2 milhões de sistemas solares residenciais é apenas o começo de uma jornada rumo a um futuro energético mais limpo e eficiente para o Brasil.