O Parque Cultural Casa do Governador, em uma iniciativa pioneira, lançou a Árvore Solar e uma Usina Fotovoltaica, reforçando o compromisso com a energia limpa e a inovação tecnológica. Apresentadas neste domingo (28/07), essas estruturas são um marco na redução da dependência de fontes não renováveis e na promoção da sustentabilidade.
Desenvolvidos pelo Laboratório de Telecomunicações da Universidade Federal do Espírito Santo (LabTeL), em parceria com o Centro de Pesquisa, Inovação e Desenvolvimento do Espírito Santo (CPID) e o Laboratório de Gestão de Energias Renováveis (Elena), esses projetos receberam o apoio da Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Educação Profissional (Secti).
Durante a apresentação no Festival Parque Aberto, o governador Renato Casagrande destacou a união entre inovação e sustentabilidade proporcionada pela árvore solar. “Estamos mostrando como essas duas forças podem caminhar juntas para beneficiar o meio ambiente e a sociedade”, afirmou Casagrande.
Com capacidade de gerar 300 kWh por mês, a Árvore Solar é mais que uma fonte de energia; é uma ferramenta educacional. “Queremos que as pessoas aprendam de forma lúdica sobre o uso racional da energia”, explicou Marcelo Segatto, coordenador do Laboratório de Gestão de Energias Renováveis.
A Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes) foi crucial no financiamento dos estudos que viabilizaram a Árvore Solar e a Usina Fotovoltaica. Rodrigo Varejão, diretor geral da Fapes, comentou: “Este projeto é um exemplo de como a pesquisa aplicada, combinada com criatividade e inovação, pode gerar impactos positivos na vida da população e promover o desenvolvimento regional”.
A Árvore Solar, inspirada na natureza com seu design baseado na Sequência de Fibonacci, possui 21 folhas fotovoltaicas e pode gerar energia suficiente para abastecer duas Habitações de Interesse Social (HIS). Já a Usina Fotovoltaica do parque, com 156 módulos, tem uma potência instalada de 84 kWp, suficiente para abastecer cerca de 67 casas populares.
Esses projetos não apenas atendem às necessidades energéticas do parque, mas também servem como modelo de eficiência e inovação, integrando-se ao laboratório de energias renováveis do CPID e promovendo a adoção de tecnologias limpas no desenvolvimento urbano.