A energia solar no Brasil vive um momento de forte expansão, impulsionada por fatores como clima favorável, geografia estratégica e a busca por redução nos custos de energia. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), mais de 50% da capacidade elétrica adicionada ao país até agosto veio de fontes solares, e o Brasil já ultrapassou 2 milhões de sistemas fotovoltaicos instalados em telhados, fachadas e terrenos menores.
Mas, mesmo com a queda nos preços das tecnologias solares, o custo inicial de um sistema fotovoltaico ainda é um obstáculo para muitos consumidores. É aqui que o financiamento se torna essencial, permitindo que mais brasileiros acessem a energia solar sem comprometer suas finanças. Em 2022, o volume de financiamentos para energia solar disparou, crescendo 79% e atingindo R$ 35,1 bilhões, segundo a Clean Energy Latin America (CELA).
A grande vantagem do financiamento solar é a possibilidade de ajustar as parcelas ao valor economizado na conta de luz. Na prática, o consumidor troca a despesa mensal da conta de energia por um investimento que, após ser quitado, continua a gerar economia por anos. Com um prazo médio de pagamento de cinco anos e garantia de 25 anos para os painéis, essa troca transforma a energia solar em uma solução viável e rentável para muitos.
Além disso, a instalação de sistemas solares valoriza os imóveis, tornando-os mais atrativos para compradores e locatários ao eliminar ou reduzir um custo fixo. Assim, o financiamento solar não apenas facilita o acesso à tecnologia, mas também contribui para o crescimento contínuo do setor. Com políticas de incentivo cada vez mais fortes, o crédito se confirma como um motor dessa transição, permitindo que mais brasileiros façam parte do futuro da energia limpa no país.