Índice
Nordeste Amplia Escoamento de Energia Limpa com Novas Infraestruturas
Nesta terça-feira (22.out.2024), o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) anunciou uma expansão significativa nas infraestruturas de transmissão de energia no Nordeste. Assim, três novas linhas de transmissão e uma subestação foram ativadas. Logo, isso aumenta a capacidade de exportação de energia eólica e solar da região para outras partes do país. A transferência para o Sudeste/Centro-Oeste cresceu 12%, saltando de 11.600 MW para 13.000 MW. Entretanto, o fluxo para o Norte teve um aumento expressivo de quase 30%, passando de 4.800 MW para 6.200 MW.
Maior Segurança e Eficiência Energética para o Brasil
De acordo com Marcio Rea, diretor-geral do ONS, essa expansão é essencial para garantir um sistema elétrico mais seguro e eficiente. Além de favorecer a integração de fontes renováveis. “O Nordeste, como maior produtor de energia limpa do Brasil, desempenha um papel crucial na estratégia de transferência de energia para o Sudeste. Isso fortalece o SIN (Sistema Interligado Nacional) e beneficia toda a sociedade”, afirmou.
Projetos Estratégicos no Ceará e na Bahia
As novas instalações incluem três linhas de 500 kV no Ceará e a subestação SE 500/230 kV Pacatuba. As linhas Pecém 2/Pacatuba C, Fortaleza 2/Pacatuba C e Pacatuba/Jaguaruana 2 C já estão em operação, melhorando a confiabilidade do sistema. Além disso, uma nova linha de transmissão na Bahia está prevista para entrar em funcionamento até o fim de outubro. Assim ela elevará a capacidade de escoamento para 13.800 MW. Esses projetos fazem parte dos lotes 3 e 7 do Leilão de Transmissão nº 2 de 2018.
Redução de Restrições e Otimização do Sistema
Dessa forma, a ampliação das linhas de transmissão é um passo importante para diminuir as limitações na geração de fontes renováveis, como eólica e solar. Para complementar, o ONS revisou sua metodologia de definição de cortes de geração, o que permitirá uma melhor gestão do fluxo de energia e otimizará a distribuição nas redes de transmissão.
Assim, com essas novas infraestruturas, o Nordeste reafirma sua posição como potência em energia limpa, enquanto o Brasil avança em direção a um futuro energético mais sustentável e interconectado.