Os Jogos Olímpicos de Paris 2024 estão determinados a brilhar de maneira sustentável, com um compromisso ambicioso de reduzir pela metade a pegada de carbono em comparação com edições anteriores. A chave para essa transformação verde? Energia renovável, especialmente a solar, abastecendo arenas esportivas e infraestruturas das Olimpíadas, que acontece de 26 de julho a 11 de agosto.
Entre os destaques estão duas impressionantes usinas solares fotovoltaicas e seis fazendas eólicas distribuídas pela França. O grupo EDF lidera esses projetos, incluindo 800 pontos de recarga para veículos elétricos à disposição das delegações.
A usina solar de Ottmarsheim, na Alsácia, possui 28 mil placas solares, gerando 15,5 MW de energia, suficiente para abastecer 7.750 pessoas anualmente. O projeto, que cobre 13 hectares, também promove a biodiversidade com a criação de um corredor ecológico para a fauna local.
Inovando ainda mais, a França inaugura sua primeira usina solar flutuante em Lazer, nos Altos Alpes. Com mais de 50 mil painéis solares no reservatório de uma usina hidrelétrica, o projeto combina duas fontes renováveis, fornecendo 20 MW, o equivalente ao consumo anual de 12.500 pessoas.
Em Paris, uma usina solar flutuante no rio Sena produzirá 78 kW de eletricidade, suficiente para 94 apartamentos da vila olímpica. Além disso, a estação rodoviária da vila terá 800 m² de painéis solares flexíveis, gerando 100 kW e suprindo 25% da demanda elétrica do centro de credenciamento.
Essas iniciativas não apenas impulsionam a sustentabilidade dos Jogos, mas também colocam Paris na vanguarda da inovação em energia limpa.